Hoje dia 22 de Março inicia o I Congresso Nacional da Juventude
O I Congresso da juventude do PT será um espaço privilegiado de debate e reflexão sobre a intervenção dos jovens petistas nos movimentos sociais, dentre os quais o movimento estudantil universitário (ME). Com o mesmo afinco que queremos uma juventude petista enraizada na classe trabalhadora, organizada para além do ME, reconhecemos que na organização da luta dos estudantes o PT deu grande contribuição a este que é um dos mais organizados movimentos juvenis do país.
Mesmo não articulando uma presença organizada do partido nessa frente de atuação, é muito rica a presença dos petistas na construção do ME brasileiro. Muitos de nossos militantes, que mais tarde fundariam o PT, participaram das intensas lutas contra a ditadura militar, da reconstrução da UNE e, anos depois, das mobilizações pelas Diretas Já. A partir da década de 1990, resistindo à política dos governos neoliberais, participaríamos ativamente das mobilizações do Fora Collor e do enfrentamento a política educacional de FHC/Paulo Renato, atuando em importantes momentos como os Congressos Nacionais de Educação, o Boicote ao Provão, a Campanha contra a Mercantilização da Educação e as greves das universidades federais.
Ao longo dos anos, construímos uma importante intervenção nas entidades estudantis, notadamente na União Nacional dos Estudantes. Nesta última, devemos reivindicar a contribuição histórica dos petistas para a democratização da entidade, como a implantação da proporcionalidade na composição de sua diretoria, a construção do Mude (Movimento UNE Democrática), a luta pela realização periódica dos fóruns da UNE como o CONEB e o impulso dado a iniciativas como os Encontros de Mulheres, Negros/as e Cotistas e a criação da Diretoria GLBT.
É preciso resgatar essa trajetória, em especial no atual momento que defendemos que uma das tarefas prioritárias do I Congresso da juventude do PT é justamente dar um salto de qualidade na sua relação com os movimentos sociais. Uma JPT militante e de massas deve construir um ambiente de diálogo interno capaz de impulsionar a criação de núcleos do PT nas universidades, a retomada dos encontros de estudantes petistas, forjando na base o alicerce de uma intervenção comum dos petistas nas entidades e lutas estudantis.
Outra importante tarefa dos jovens petistas diz respeito a retomada das lutas e debates em torno do projeto histórico de universidade do movimento estudantil. Uma luta que se insere no programa democrático e popular do PT por reformas estruturais, que combatam não só o neoliberalismo, mas também o capitalismo e apontem de forma nítida que o nosso horizonte estratégico é a construção da sociedade socialista.
É nos marcos dessas reformas que a luta por uma Universidade Democrática e Popular deve sistematizar as principais formulações e reivindicações do ME para a universidade brasileira, incidindo no debate educacional a partir de nossas bandeiras e envolvendo outras frentes de atuação partidária como a Comissão de Assuntos Educacionais do PT (CAED), que ora se rearticula, e os demais militantes petistas do movimento de educação.
Por esses e outros debates, este I Congresso da Juventude do PT é uma boa oportunidade para o conjunto dos militantes estudantis do PT debaterem em um Fórum ou Plenária Nacional dos Estudantes Petistas, durante o Congresso, os atuais desafios do movimento estudantil e uma plataforma educacional articulada com o programa que queremos apresentar para a juventude brasileira.
Mesmo não articulando uma presença organizada do partido nessa frente de atuação, é muito rica a presença dos petistas na construção do ME brasileiro. Muitos de nossos militantes, que mais tarde fundariam o PT, participaram das intensas lutas contra a ditadura militar, da reconstrução da UNE e, anos depois, das mobilizações pelas Diretas Já. A partir da década de 1990, resistindo à política dos governos neoliberais, participaríamos ativamente das mobilizações do Fora Collor e do enfrentamento a política educacional de FHC/Paulo Renato, atuando em importantes momentos como os Congressos Nacionais de Educação, o Boicote ao Provão, a Campanha contra a Mercantilização da Educação e as greves das universidades federais.
Ao longo dos anos, construímos uma importante intervenção nas entidades estudantis, notadamente na União Nacional dos Estudantes. Nesta última, devemos reivindicar a contribuição histórica dos petistas para a democratização da entidade, como a implantação da proporcionalidade na composição de sua diretoria, a construção do Mude (Movimento UNE Democrática), a luta pela realização periódica dos fóruns da UNE como o CONEB e o impulso dado a iniciativas como os Encontros de Mulheres, Negros/as e Cotistas e a criação da Diretoria GLBT.
É preciso resgatar essa trajetória, em especial no atual momento que defendemos que uma das tarefas prioritárias do I Congresso da juventude do PT é justamente dar um salto de qualidade na sua relação com os movimentos sociais. Uma JPT militante e de massas deve construir um ambiente de diálogo interno capaz de impulsionar a criação de núcleos do PT nas universidades, a retomada dos encontros de estudantes petistas, forjando na base o alicerce de uma intervenção comum dos petistas nas entidades e lutas estudantis.
Outra importante tarefa dos jovens petistas diz respeito a retomada das lutas e debates em torno do projeto histórico de universidade do movimento estudantil. Uma luta que se insere no programa democrático e popular do PT por reformas estruturais, que combatam não só o neoliberalismo, mas também o capitalismo e apontem de forma nítida que o nosso horizonte estratégico é a construção da sociedade socialista.
É nos marcos dessas reformas que a luta por uma Universidade Democrática e Popular deve sistematizar as principais formulações e reivindicações do ME para a universidade brasileira, incidindo no debate educacional a partir de nossas bandeiras e envolvendo outras frentes de atuação partidária como a Comissão de Assuntos Educacionais do PT (CAED), que ora se rearticula, e os demais militantes petistas do movimento de educação.
Por esses e outros debates, este I Congresso da Juventude do PT é uma boa oportunidade para o conjunto dos militantes estudantis do PT debaterem em um Fórum ou Plenária Nacional dos Estudantes Petistas, durante o Congresso, os atuais desafios do movimento estudantil e uma plataforma educacional articulada com o programa que queremos apresentar para a juventude brasileira.
Segui a Programação do Evento
A PROGRAMAÇÃO do Congresso será a seguinte:
Quinta 22/05
15 horas – Mesa Redonda com as Delegações Internacionais
19 horas – Abertura Política
Sexta 23/05
9 horas – Votação do Regimento Interno
10 horas – Defesa e Votação das Resoluções Base de “O Brasil que queremos para a juventude”
12 horas – Almoço
14 horas – Grupos de Discussão sobre o Brasil que Queremos
17 horas e 30 minutos – Espaço de auto-Organização
19 horas – Jantar
20 horas – Leitura das Propostas Consensuais
Sábado 24/05
9 horas – Votação das propostas de “O Brasil que queremos para a juventude”
11 horas - Defesa e votação das resoluções globais de “JPT: Concepção e Funcionamento”
13 horas – Almoço
15 Horas - Grupos de Discussão sobre “JPT: Concepção e Funcionamento”
18 horas e 30 minutos – Jantar
20 horas – Leitura das Consensuais e votação do modelo de organização
Domingo 25/05
9 horas – Término de Inscrição de chapas
9 horas - Votação das propostas Polêmicas de JPT: Concepção e Funcionamento
11 Horas – Eleição da Direção da JPT
Além da programação normal está sendo viabilizada uma programação cultural que em breve serão divulgadas.
Quinta 22/05
15 horas – Mesa Redonda com as Delegações Internacionais
19 horas – Abertura Política
Sexta 23/05
9 horas – Votação do Regimento Interno
10 horas – Defesa e Votação das Resoluções Base de “O Brasil que queremos para a juventude”
12 horas – Almoço
14 horas – Grupos de Discussão sobre o Brasil que Queremos
17 horas e 30 minutos – Espaço de auto-Organização
19 horas – Jantar
20 horas – Leitura das Propostas Consensuais
Sábado 24/05
9 horas – Votação das propostas de “O Brasil que queremos para a juventude”
11 horas - Defesa e votação das resoluções globais de “JPT: Concepção e Funcionamento”
13 horas – Almoço
15 Horas - Grupos de Discussão sobre “JPT: Concepção e Funcionamento”
18 horas e 30 minutos – Jantar
20 horas – Leitura das Consensuais e votação do modelo de organização
Domingo 25/05
9 horas – Término de Inscrição de chapas
9 horas - Votação das propostas Polêmicas de JPT: Concepção e Funcionamento
11 Horas – Eleição da Direção da JPT
Além da programação normal está sendo viabilizada uma programação cultural que em breve serão divulgadas.
Robson Javas
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