quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Políticas para juventude devem priorizar demandas sociais, diz presidente do Conjuve

A maioria da juventude brasileira não está na universidade, vive na periferia das grandes cidades, ganha a vida com trabalhos precários, não tem acesso a bons equipamentos de educação e de saúde, enfrenta grandes dificuldades na questão do transporte público e está mais sujeita à violência do que outros segmentos sociais, especialmente no caso dos jovens negros. Essa análise, feita para o Portal do PT pelo presidente do Conselho Nacional da Juventude, Gabriel Medina, dá a dimensão do que ele considera como prioridades das políticas públicas de juventude.

Gabriel Medina é paulista de Araraquara, tem 29 anos, é psicólogo e assumiu a presidência do Conselho em dezembro de 2010, no segundo turno de uma eleição em que alcançou 70 por cento dos votos. O Conselho tem 60 membros com dois anos de mandato, 40 dos quais representantes dos movimentos sociais, que também é a origem da representação de Medina no Conselho. Criado no governo Lula, junto com a Secretaria Nacional de Juventude, o Conselho está vinculado à Secretaria Geral da Presidência da República e tem o papel de propor diretrizes para as políticas públicas de juventude, desenvolver estudos e pesquisas sobre a realidade socioeconômica dos jovens e promover o intercâmbio entre as organizações juvenis nacionais e internacionais.

Na agenda de 2011, a principal tarefa, conforme Medina é a organização da Segunda Conferência Nacional de Juventude, precedida de eventos similares nas esferas estaduais e municipais. A 1ª Conferência reuniu mais de 400 mil jovens nas várias instâncias de organização. A ênfase, agora, é estimular que a juventude opine sobre os grandes temas do país.

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